Colisões no Trânsito

É quando o veículo bate em outro veículo logo à sua frente, que circula na mesma direção e sentido.

As principais causas são: freadas bruscas, desrespeito às distâncias mínimas de segurança, mudanças de direção não sinalizadas e atenção dispersa.

• Manter a distância de seguimento de 2 segundos em relação ao veículo da frente;
• Observar o trânsito para antecipar qualquer situação de perigo que possa levar o veículo da frente a frear bruscamente;
• Ficar atento aos sinais emitidos pelo veículo da frente para saber se vai parar, mudar de direção ou realizar alguma manobra.

É quando o veículo de trás bate na traseira do veículo da frente. Essa colisão se assemelha muito com a colisão anterior, porém, aqui, mudamos o ponto de vista. Dessa vez, um outro condutor bate na traseira do seu carro.

As principais causas são: freadas bruscas, desrespeito às distâncias mínimas de segurança, mudanças de direção não sinalizadas e atenção dispersa.

• Não parar bruscamente é a principal regra. Se você frear de forma repentina e inesperada, a chance de alguém colidir com a sua traseira é alta;
• Definir o trajeto e sinalizar com antecedência, indicando com sinal de braço e luz de seta mudanças de direção;
• Facilitar a ultrapassagem, sempre que possível.

É quando dois veículos colidem de frente. A força do impacto corresponde à soma das velocidades dos dois veículos.

Ou seja, se ambos estiverem a 80 km/hora, o impacto será de 160 km/hora, por isso suas consequências são tão graves.

As principais causas são: ultrapassagens mal planejadas ou realizadas em locais proibidos.

• Ultrapassar com segurança, somente em condições de boa visibilidade e onde for permitido;
• Entrar nas curvas com velocidade moderada, seguindo a trajetória do raio da curva;
• Respeitar os limites de velocidade e demais condições da via.

Colisão em cruzamentos é o tipo mais comum de colisão.

As principais causas são: pressa do condutor em fazer a conversão à esquerda, desconhecimento das regras de circulação e falta de visibilidade.

• Reduzir a velocidade ao transpor o cruzamento, mesmo se a preferência for sua;
• Ter pleno conhecimento das normas de circulação e conduta em cruzamentos
• Olhar para os dois lados com cautela quando for transpor um cruzamento.

Colisão na ultrapassagem é uma das principais causas de acidentes em rodovias de mão dupla.

As principais causas são: falta de avaliação correta de espaço e tempo necessários para realizar a manobra.

• Ultrapassar somente em locais permitidos, com condições de segurança, espaço e visibilidade;
• Olhar pelos retrovisores como está o trânsito atrás do veículo para verificar se há outro veículo realizando ultrapassagem;
• Sinalizar com a luz de seta a intenção de ultrapassar;
• Manter distância lateral de segurança;  
• Não ultrapassar em curvas, túneis, viadutos, aclives, lombadas e cruzamentos;
• Ao ser ultrapassado, facilitar a ultrapassagem, mantendo-se à direita e reduzindo a velocidade;
• Ao ser ultrapassado, sinalizar para o outro condutor se há ou não condições para a ultrapassagem.

São acidentes com causa desconhecida, envolvendo apenas um veículo.

É sempre um acidente grave, em geral com vítimas fatais ou gravemente feridas.

Quando o condutor sobrevive, geralmente não consegue se lembrar de como aconteceu o acidente.

É quando o veículo colide com um objeto fixo, como um poste de iluminação, uma árvore ou um muro.

Na maioria das vezes a culpa é exclusiva do condutor.

As principais causas são: falta de atenção, excesso de velocidade, sono ou consumo de álcool e drogas psicotrópicas.

• Dirigir com atenção difusa, sempre se antecipando a situações que possam representar riscos;
• Respeitar os limites de velocidade para a via;
• Nunca dirigir se estiver com sono;
• Nunca dirigir se tiver ingerido álcool ou drogas psicotrópicas.
   

A marcha à ré é uma manobra que deve ser evitada, pois o campo de visão do condutor é reduzido.

É proibido andar por longos trechos em marcha à ré. Ela deve ser usada apenas para pequenas manobras de recuo.

As principais causas são: falta de visibilidade, velocidade incompatível e desrespeito à orientação de não realizar marcha à ré por longos trechos. 

• Não realizar a manobra de marcha à ré em esquinas;
• Evitar sair de garagens e estacionamentos de marcha à ré;
• Realizar a manobra de marcha à ré com velocidade reduzida;
• Virar a cabeça para os dois lados durante a manobra;
• Verificar se existem crianças nas proximidades do veículo;
• Veículos de grande porte devem executar a manobra de marcha à ré com o auxílio de alguém.

Colisões nas passagens de nível (cruzamento com linha férrea) envolvendo carro e trem são graves, especialmente para os ocupantes do veículo.

As principais causas são: falta de atenção do condutor e veículo morrer durante a transposição da linha férrea.

• Antes de transpor uma passagem de nível, o condutor tem o dever de sempre parar, olhar e escutar;
• Jamais atravessar se os sinais estiverem fechados;
• Reduzir a marcha e não mudá-la durante a transposição da ferrovia, para não correr o risco do veículo engasgar e morrer.

Veículos de grande porte, como caminhões e ônibus, têm campo de visão e capacidade de realizar manobras mais limitadas.

As principais causas são: visibilidade reduzida, pista molhada e impaciência do condutor em aguardar o momento certo para a ultrapassagem.

• Respeitar a distância de seguimento de 2 segundos;
• Em pista molhada e na chuva, é recomendado aumentar a distância de seguimento para 4 segundos;
• Ser paciente e aguardar a oportunidade ideal para a ultrapassagem;
• O condutor deve manter seu veículo no campo de visão do motorista do veículo de grande porte.

Condutores de motocicletas são mais expostos aos danos causados por acidentes.

As principais causas são: disputa de espaço, ultrapassagens perigosas e desrespeito à distância lateral de segurança, tombamento em curvas fechadas (principalmente em dias de pista molhada).

• Aumentar a distância de seguimento;
• Não disputar espaço com o motociclista, dando a preferência de passagem;
• Antes de trocar de faixa, olhar com muita atenção, movimentando a cabeça para compensar os pontos cegos;
• Reduzir a velocidade e redobrar a atenção em dias de chuva. 

Colisões com ciclistas costumam acontecer fora das ciclovias.

As principais causas são: falta de visibilidade, desrespeito à distância lateral de segurança, pontos cegos dos retrovisores.

• Respeitar a distância lateral de segurança (1,5 m);
• Ajustar os retrovisores corretamente;
• Manter o ciclista sempre em seu campo de visão, evitando ou compensando os pontos cegos;
• Redobrar a atenção em conversões e cruzamentos.

A colisão com pedestre é chamada de atropelamento.

Como determina o CTB, o pedestre tem preferência no trânsito e todos os veículos são responsáveis pela sua segurança.

As principais causas são: pedestre atravessando fora da faixa, veículos invadindo faixas de pedestres, condutores desrespeitando semáforos, condutores acelerando no sinal amarelo e velocidades incompatíveis com a via.

• Respeitar a sinalização da faixa de pedestre;
• Nunca apressar o pedestre durante a travessia, mesmo se o semáforo abrir para os veículos;
• Transitar em velocidade compatível em locais onde há maior circulação de pedestres, como escolas e cruzamentos.

Atropelamentos de animais ocorrem principalmente nas rodovias, nas proximidades de áreas rurais.

Dependendo do tamanho do animal, as consequências podem ser graves e até fatais (tanto para quem está no veículo quanto para o próprio animal).

As principais causas são: falta de visibilidade, desconsideração de placas de trânsito informando a presença de animais e velocidades incompatíveis com a via.

• Ficar atento à sinalização da rodovia e redobrar a atenção quando houver indicação de animais na pista;
• Se possível, passar por trás do animal.