Os instrumentos mais comuns (e que são tema recorrente na prova) são os que segue abaixo.
Existem diversos tipos de luzes de indicação do painel de instrumentos. As principais e mais padronizadas estão na tabela abaixo:
Legenda:
Por definição, um motor é um dispositivo capaz de transformar qualquer tipo de energia em energia mecânica. O motor pode ser elétrico ou térmico.
No motor elétrico, uma bateria ou rede externa fornece energia elétrica para o motor transformá-la em energia mecânica. A produção de veículos com motor elétrico tem aumentado em todo o mundo, mas ainda são minoria.
A grande maioria dos veículos em circulação usam motor térmico, que transforma a energia resultante da queima de combustíveis em energia mecânica. Os motores térmicos podem ser de 2 tipos:
A queima de combustíveis sólidos ou líquidos acontece num local separado do motor (fornalha).
O vapor gerado na fornalha é levado ao motor para colocá-lo em funcionamento.
Este motor era utilizado em veículos antigos, como as locomotivas de trem.
É uma máquina termodinâmica que transforma a energia liberada pela reação química da mistura do ar com o combustível em energia mecânica para impulsionar o veículo.
O processo de queima (ou combustão) acontece dentro do motor, que funciona em ciclos. Podem ser usados como combustível: carvão, óleo, gás, gasolina, álcool. É o tipo de motor mais usado nos veículos atuais.
Os motores térmicos de combustão interna comumente usados em veículos podem funcionar de acordo com:
Ciclo Otto
Ciclo Diesel
No motor de ciclo Otto as explosões do combustível ocorrem a partir de uma faísca elétrica, originada pela vela de ignição dentro da câmara de combustão.
A maioria dos veículos automotores que circulam no trânsito brasileiro usam motor de ciclo Otto.
No motor de ciclo Diesel, a combustão é feita por compressão, não há faísca. No lugar da vela de ignição, há o bico injetor que leva o diesel para dentro da câmara de combustão.
Como é um motor mais pesado, ele consegue comprimir o ar e gerar a partir disso calor suficiente para que o combustível entre em explosão e queima.
O motor de ciclo Diesel leva esse nome em homenagem ao engenheiro que o criou (Rudolf Diesel). Da mesma forma, o motor de ciclo Otto homenageia o seu inventor (Nikolaus Otto).
A cada ciclo, o motor realiza alguns processos sequenciais para receber o combustível, fazer a combustão e liberar o calor que o coloca em funcionamento.
O fim de um ciclo é o começo do outro. O tempo do motor indica a quantidade de giros que o virabrequim (ou árvore de manivelas) do motor realiza para completar um ciclo.
O padrão é o motor de 4 tempos, em que o virabrequim realiza 2 giros completos de 360º (graus), fazendo com que cada um dos pistões subam e desçam 2 vezes (ou seja, realizam 4 movimentos).
No motor de 2 tempos, o virabrequim gira apenas uma vez e realiza o ciclo completo de combustão em 2 tempos. São mais utilizados em motos.
O motor em funcionamento realiza 4 processos (trabalhos) a cada ciclo.
Nos motores de 4 tempos, cada um desses trabalhos equivale a um tempo (½ giro do virabrequim).
A válvula de admissão se abre, o êmbolo desce e a mistura do ar com o combustível é sugada para dentro do cilindro.
Ou seja, o combustível é admitido para o interior da câmara de combustão (motor), por isso é chamado de admissão.
A válvula de admissão se fecha, o cilindro sobe e comprime a mistura "ar + combustível" contra o cabeçote.
Em um motor de Ciclo Otto, é nesse momento que a vela de ignição emite o centelhamento elétrico (faísca) para queimar a mistura "ar + combustível". A força da explosão empurra o êmbolo novamente para baixo.
A válvula de escape se abre, o êmbolo sobe mais uma vez e expulsa os resíduos (gases) gerados pela queima do combustível.
Os resíduos são dispersados no sistema de escapamento, recebendo o tratamento devido antes de serem liberados no meio ambiente.
Observe que a cada tempo há 2 pistões descendo (um em admissão e outro em explosão) e 2 pistões subindo (um em compressão e outro em escape).
O motor de ciclo Diesel também realiza os 4 trabalhos, com algumas diferenças:
Na admissão (1º tempo), o êmbolo desce e o motor admite ar puro sem combustível.
Na compressão (2º tempo), o bico injetor leva o diesel para dentro do cilindro enquanto o êmbolo sobe e comprime a mistura "ar + combustível".
Com a explosão (3º tempo), o êmbolo é empurrado para baixo.
Por fim, acontece o escape (4º tempo) com a descarga dos resíduos.
Não se esqueça de que no motor Diesel não há centelha elétrica e nem vela de ignição. A explosão é provocada pela compressão do combustível.
O motor de 2 tempos executa os 4 processos em apenas 1 giro completo da árvore de manivelas:
No 1º tempo acontecem a admissão e a compressão: o pistão sobe admitindo e comprimindo o combustível ao mesmo tempo.
No 2º tempo acontecem a explosão e o escape: o pistão desce com a explosão e descarrega os resíduos.
Os principais sistemas de um veículo automotor são:
Sistema do motor
Sistema de transmissão
Sistema de direção
Sistema de suspensão
Sistema de freios
Também fazem parte da mecânica do veículo:
Sistema de arrefecimento
Sistema de lubrificação
Sistema elétrico
Sistema de escapamento
Sistema de rodagem (rodas)
Atuam de forma agregada ao sistema motor, auxiliando o funcionamento primário do motor, os seguintes 5 sistemas:
Alimentação: fornece a mistura "ar + combustível".
Lubrificação: diminui o atrito das peças do motor.
Arrefecimento: controla a temperatura do motor.
Elétrico: possibilita a partida do motor.
Transmissão: transmite a força do motor para as rodas.
Uma questão que aparece bastante na prova do DETRAN é a que segue abaixo.
Quais são os principais sistemas do veículo automotor?
- Motor
- Transmissão
- Direção
- Suspensão
- Freios
Se na hora da prova você se esquecer de algum dos sistemas, não se preocupe, pois as alternativas erradas costumam apresentar nomes de peças do veículo. Procure manter a calma, leia todas as alternativas e elimine as erradas.
Para estudar os sistemas do veículo não é necessário memorizar o nome de todas as peças e nem seus significados.
Para a prova, você deve saber:
O pneu é uma capa de borracha sintética com alta capacidade de vedar o ar.
Sua estrutura é constituída por diferentes materiais e componentes:
Também chamada de banda de rolamento, é a face do pneu que entra em contato direto com o pavimento.
Está disposta sobre as lonas de reforço. Deve ter a capacidade de: aderir a todos os tipos de solo, resistir ao desgaste do atrito e aquecer o mínimo possível.
É a lateral do pneu e representa sua altura. Com borracha macia, protege a carcaça de choques pequenos contra o passeio e buracos.
A divisa do costado com a face da banda de rodagem é chamada de ombro.
Há a camada de lonas de reforço (ou de topo) que são mais externas e as lonas de carcaça. São feitas com cabos de aço revestidos de borracha, muito finos e resistentes.
São cruzadas transversalmente e coladas uma sobre a outra, formando triângulos indeformáveis, que garantem a rigidez do topo do pneu.
É composta por finos cabos de fibras têxteis ou metálicas traçadas em ângulos retos (90º) e coladas na borracha.
Os cabos da carcaça são o elemento principal da estrutura do pneu e permitem que ele resista à pressão interna do ar. Um pneu de automóvel tem cerca de 1.400 cabos.
Constituído internamente de arames de alta resistência, é a parte que entra em contato com os flanges das rodas e mantém o pneu preso ao aro da roda.
Tem como função transmitir o torque do motor e a frenagem à área de contato do pneu com o solo. Os aros do talão servem para fixar o pneu na roda.
A manutenção mais básica e de rotina do sistema de rodagem é a calibragem dos pneus, que deve ser feita semanalmente pelo próprio condutor:
Se o pneu estiver com a pressão acima do indicado pelo fabricante, haverá um desgaste do centro da banda de rodagem e a preservação do ombro.
Se a pressão estiver abaixo do indicado pelo fabricante, vai acontecer o oposto, o ombro irá sofrer maior desgaste enquanto o centro da banda de rodagem será preservado.
Para maior durabilidade dos pneus, o ideal é rodar sempre com a calibragem indicada no manual do veículo.
O balanceamento das rodas é a manutenção que consiste na distribuição uniforme do peso do veículo no pneu, sendo recomendada nas seguintes situações:
Quando existir trepidações (vibrações) no volante no veículo em movimento.
Se o veículo sofrer forte impacto nos pneus.
Após o conserto ou troca dos pneus.
Preventivamente a cada 10.000km (ou seja, junto com o rodízio de rodas).
Atenção! O balanceamento das rodas é um tema bastante cobrado na prova.
O principal sintoma de que é preciso fazer o balanceamento das rodas do veículo é a trepidação do volante.
Isso acontece porque há pequenas irregularidades de distribuição da massa (peso) do veículo entre os 4 pneus e rodas.
O balanceamento das rodas é uma manutenção que contribui para maior durabilidade dos pneus e rodas, e também do sistema de direção.
A pergunta mais recorrente na prova sobre este assunto é:
A falta de balanceamento das rodas pode ocasionar?Resposta CORRETA: trepidações no volante.
É a estrutura básica, como se fosse o esqueleto do veículo, onde são fixados todos os sistemas veiculares.
Existem 2 tipos de estrutura:
É a estrutura base do veículo, que suporta a carroceria e todos os demais sistemas.
Hoje, apenas os veículos maiores (mais pesados) possuem chassi.
Estrutura formada por um bloco único, que agrega outras partes da carroceria, como capô (teto) e assoalho.
Atualmente, todos os automóveis têm estrutura de monobloco.
Pelo CTB, o número de identificação do veículo obrigatoriamente deve ser gravado no chassi ou no monobloco do veículo.
Em caso de incêndio no veículo, o primeiro passo é manter a calma. Lembre-se que, em geral, o tanque de combustível fica afastado do motor.
Em seguida, estacione o veículo em local seguro para evitar acidentes e pegue o extintor de incêndio.
Retire o extintor do suporte e rompa o lacre, destravando a válvula.
Nunca use o extintor deitado ou de cabeça para baixo. Use-o sempre na vertical.
Posicione-se a favor do vento e aproxime-se do foco do incêndio aos poucos, com cuidado.
Através de uma pequena abertura no capô do motor, acione a válvula completamente para abafar o fogo.
Movimente o jato para a esquerda e para a direita, em forma de leque.
No caso do combustível do incêndio ser líquido, evite atacar o fogo com pressão muito forte sobre a superfície.
No final, assegure-se que não houve reinício do incêndio.
O extintor de incêndio não é mais equipamento de uso obrigatório em veículos de 4 rodas (passeios e utilitários) desde setembro de 2015.
O motociclista deve manter em dia o funcionamento das luzes e dos equipamentos obrigatórios, como também saber identificar os principais componentes da motocicleta.
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09. Resumo de Mecânica Básica
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