O sistema de rodagem é responsável por colocar o veículo em contato com o solo.
Ele é composto por:
Cubo de roda: é a peça que fixa a roda no veículo e transmite o movimento de rotação para a mesma.
Roda: podem ser feitas de ferro fundido ou liga leve. Junto com o pneu, é o componente que coloca o veículo em contato com o chão.
Rolamento: sua função é permitir que a roda gire livremente sem nenhum atrito com os demais componentes do veículo.
Pneu: é a parte de borracha que fica em contato direto com o pavimento. Possui uma válvula de segurança para manter a pressão dos pneus.
O pneu se encaixa na parte de fora da roda, que é presa com 4 parafusos no cubo de rodas, peça que liga a roda ao sistema de direção do veículo.
O rolamento fica entre a roda e a manga do eixo (sistema de direção). Por causa de seu intenso desgaste, precisa ser trocado periodicamente.
O pneu é uma capa de borracha sintética com alta capacidade de vedar o ar.
Sua estrutura é constituída por diferentes materiais e componentes:
Também chamada de banda de rolamento, é a face do pneu que entra em contato direto com o pavimento.
Está disposta sobre as lonas de reforço. Deve ter a capacidade de: aderir a todos os tipos de solo, resistir ao desgaste do atrito e aquecer o mínimo possível.
É a lateral do pneu e representa sua altura. Com borracha macia, protege a carcaça de choques pequenos contra o passeio e buracos.
A divisa do costado com a face da banda de rodagem é chamada de ombro.
Há a camada de lonas de reforço (ou de topo) que são mais externas e as lonas de carcaça. São feitas com cabos de aço revestidos de borracha, muito finos e resistentes.
São cruzadas transversalmente e coladas uma sobre a outra, formando triângulos indeformáveis, que garantem a rigidez do topo do pneu.
É composta por finos cabos de fibras têxteis ou metálicas traçadas em ângulos retos (90º) e coladas na borracha.
Os cabos da carcaça são o elemento principal da estrutura do pneu e permitem que ele resista à pressão interna do ar. Um pneu de automóvel tem cerca de 1.400 cabos.
Constituído internamente de arames de alta resistência, é a parte que entra em contato com os flanges das rodas e mantém o pneu preso ao aro da roda.
Tem como função transmitir o torque do motor e a frenagem à área de contato do pneu com o solo. Os aros do talão servem para fixar o pneu na roda.
Os pneus são identificados com uma série de números e letras que indicam informações sobre:
Largura do pneu em milímetros: os 3 primeiros números indicam a largura da banda de rodagem, isto é, a largura da face do pneu em milímetros.
Relação entre altura (H) e largura (S) da secção: depois da barra vem a série do pneu, que é a relação percentual entre a altura da lateral do pneu (costado) e a banda de rodagem. No exemplo, esta relação é de 55%, ou seja, a lateral tem 55% da região da banda de rodagem.
Estrutura radial: a 1ª letra do código indica como é montada a estrutura metálica do pneu. Este “R” indica que o pneu é radial (presente em quase todos os pneus).
Diâmetro interno do pneu (aro) em polegadas: os 2 números seguintes indicam o aro do pneu (diâmetro interno) em polegadas. Quanto mais largo for o pneu, maior será a roda.
Índice de carga: os 2 últimos algarismos do código representam o índice de carga (o peso) que o pneu é capaz de transportar.
Índice de velocidade: a letra final é o índice de velocidade, ou seja, a velocidade máxima que o pneu suporta. Também é estabelecida com base em uma tabela de referência.
Além do código com dados técnicos, há outros tipos de informações gravadas dentro e fora do pneu e que cumprem exigências de importação.
As mais comuns são:
Nome do fabricante, modelo do pneu e códigos internos para controle de fabricação.
Inscrição D.O.T. (indica a fábrica de produção, tipo de pneu e período de fabricação).
Dados referentes à estrutura do pneu.
Registro de homologação.
Classificação UTQG (mede o nível de rendimento de um pneu).
Sigla “Mud and Snow” (lama e neve).
A manutenção mais básica e de rotina do sistema de rodagem é a calibragem dos pneus, que deve ser feita semanalmente pelo próprio condutor:
Se o pneu estiver com a pressão acima do indicado pelo fabricante, haverá um desgaste do centro da banda de rodagem e a preservação do ombro.
Se a pressão estiver abaixo do indicado pelo fabricante, vai acontecer o oposto, o ombro irá sofrer maior desgaste enquanto o centro da banda de rodagem será preservado.
Para maior durabilidade dos pneus, o ideal é rodar sempre com a calibragem indicada no manual do veículo.
Quando existir trepidações (vibrações) no volante no veículo em movimento.
Se o veículo sofrer forte impacto nos pneus.
Após o conserto ou troca dos pneus.
Preventivamente a cada 10.000km (ou seja, junto com o rodízio de rodas).
Atenção! O balanceamento das rodas é um tema bastante cobrado na prova.
O principal sintoma de que é preciso fazer o balanceamento das rodas do veículo é a trepidação do volante.
Isso acontece porque há pequenas irregularidades de distribuição da massa (peso) do veículo entre os 4 pneus e rodas.
O balanceamento das rodas é uma manutenção que contribui para maior durabilidade dos pneus e rodas, e também do sistema de direção.
A pergunta mais recorrente na prova sobre este assunto é:
A falta de balanceamento das rodas pode ocasionar? Trepidações no volante.
Quando as rodas do veículo estão desalinhadas, a direção começa a puxar para um dos lados, mesmo em uma reta.
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